quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novas descobertas

Pesquisas recentes indicam cada vez mais que uma série de fatores biológicos (cuja interrelação ainda continua sendo um mistério) predispõe a pessoa a apresentar sintomas do transtorno de personalidade borderline. As pesquisas estudam diferentes áreas e sistemas do cérebro e como sua atividade acima ou abaixo da média pode afetar comportamentos. Isto inclui neurotransmissores, serotonina, a amídala (parte do sistema límbico), diferentes formas de perceber e processar conhecimento e emoções, hipersensibilidade a estímulos e mudanças, córtex pre-frontal, insônia, resposta a dor, receptores opióides, hipocampo, ocitocina, entre outros. Também apontam para a real possibilidade, em vista destes fatores, de se aproveitar da neuroplasticidade cerebral, que nada mais é do que a capacidade de nosso cérebro de mudar através de estímulos, para promover melhora nos comportamentos apresentados, através de tratamentos adequados. É muito importante acompanhar de perto essa evolução nas abordagens e tratamentos, tanto por parte dos familiares, que podem contribuir muito para uma melhora, quanto por parte dos profissionais da área de saúde mental.